by Guilherme Buesso

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Pré-Maratona de Livros; Cidades de Papel

    Olá, leitores. Depois de algum tempo, resolvi postar sobre o magnífico livro "Cidades de Papel" que estou terminando. Eu sei que quase todo o globo terrestre já leu ele mas, eu estou lendo só agora. Lide com isso.
    Uma das coisas que me instigaram para comprar o livro foi o filme. Achei muito simbólico e retrata bem a amizade de estudantes na ânsia de sua juventude, uma amizade forte e verdadeira. Há pessoas que desprezam o livro e preferem o filme á ser menos detalhista, para mim, não faz diferença: quanto mais tempo eu passar naquele universo, melhor. Duas horas, ou menos, não pode resumir trezentas e poucas páginas de aventura.
    Trata-se de gozar de seus direitos juvenis no terceiro e último ano do colégio. Atrás do que Quentin Jacobsen julga ser o "amor de sua vida", ele descobre o verdadeiro valor de uma amizade digna. A prosa de John Green - autor da obra - se ajusta ao público juvenil, chama sua atenção.
    Margo Roth Spielgelman se revela calculista e rebelde ao desenrolar da história, a garota pelo qual Quentin estimula paixão, resolve sumir e deixar-lhe pistas de seu paradeiro. Sabendo que Margo já usufruía deste macete de deixar pistas antes de sair por um tempo, Quentin fora atrás delas. Descobriu que, por fim, havia pistas pra ele, e que bastava encaixá-las para achar sua garota.
    Últimas semanas de aula e últimas provas finais, tendo isto em sua rotina, Quentin se vê não muito acompanhado de seus amigos Radar e Ben. A ânsia para o final de tudo, estimula a ida em festas e, no final, o apaixonado Q - apelido de Quentin -, se vê quase sozinho para completar seu fardo. Seus amigos ajudam o levando e o acompanhando á supostos lugares em que Margo poderia estar, ou até rastreando seu ID de internet; mas não estavam tão aprofundados quanto Q.
    Não poderiam simplesmente mandar o FBI ou coisa dessa natureza atrás de Margo, afinal, a garota já havia completado seus dezoito anos, não tinha mais sua liberdade selada. Talvez ela não tenha ido para mostrar para os outros que ela pode, talvez tenha ido para uma descoberta interior. Provavelmente um tempo para ela mesma, fugir do conflito que é a rotina uniforme de uma estudante da Flórida.
    Até então, o livro se revela nesse estágio. O final já está se aproximando e eu quero saber muito o que finaliza essa trama toda. Visto o filme, já posso criar expectativas, mas quem sabe não possa acabar numa realidade modulada?
    Esse foi o post de hoje, depois de algum tempo, com Cidade de Papel! Muito obrigado por ter lido até aqui, se você gostou, compartilhe com seus amigos! <3