by Guilherme Buesso

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Maratona de Livros #6: Sherlock Holmes - Um Estudo Em Vermelho

    Certamente, todos de vocês já ouviram falar do famoso detetive Sherlock Holmes, homem conhecido por habilidade de dedução e análise apurados, que vêm encantando o mundo da literatura policial desde 1887; quando seu autor Arthur Conan Doyle publica seu primeiro romance — Um Estudo Em Vermelho. "Todo mundo sabe quem foi o detetive Sherlock Holmes, pode enumerar boa parte de seus hábitos ou objetos preferidos e repetir algumas de suas frases célebres. Mas o fato é que esse notável cavalheiro britânico, 'jamais viveu e nunca morrerá'", descreve O Globo.
    Comprei o conjunto de livros da obra britânica há um mês e já engoli o primeiro livro massivo, de quinhentas e onze páginas. O primeiro livro é um a coletânea das várias viagens de Holmes dentre este mundo investigativo, junta: Um Estudo Em Vermelho (romance), Sinal dos Quatro (romance) e As Aventuras de Sherlock Holmes (contos). Todos esses livros são vendidos separadamente, mas pelo conjunto que comprei, vieram compilados em um só. Entretanto, são quatro volumes, cada um com dois ou três livros juntos. Ainda há vários contos vendidos separadamente destes, que são brochuras mais finas.
    Seu autor teve feito tentativas frustadas de publicar um livro, que cativasse as pessoas, sobre dedução. Até que, em 1887, publicou a primeira obra do detetive, que foi recebida com muito clamor e veemência. Holmes foi inspirado num colega de trabalho de Conan Doyle, quem deduzia coisas com muita facilidade e precisão, levando, assim, a que fosse rendido á tentação da escrita. Arthur era formado em medicina e exercia a profissão de médico até o estopim de sua obra, quando abandonou a medicina e foi dedicar-se exclusivamente á escrita.

Sherlock Holmes: volume 1- Um Estudo Em Vermelho:

    John Watson acaba de retornar de sua missão como médico no Afeganistão, procurando uma estadia fixa e rendável, é aconselhado por um amigo que conhecesse Sherlock Holmes, que também estava a procura de um imóvel, Marcaram de se encontrar, e lá estavam eles dividindo apartamento, quando Holmes esboça os primeiro sinais de suas excentricidades: introversão, sociopatia, individualismo. Porém, seu parceiro, Watson, não se desaponta, até que o detetive e ele começam suas expedições criminalísticas. O médico sempre acompanhava o cavalheiro alto, dono de uma magreza absurda e de métodos dedutivos impressionantes. Sherlock mostrou suas habilidades quando um caso de assassinato — que fizeram transparecer envenenamento — se pôs em seu caminho, impressionando Watson de maneira imensurável.
   Empermeado de possibilidades, Holmes afirmou que o assassinato deveria ter sido feito por alguém que sempre está na cidade, entre a multidão, mas ninguém o enxerga. O corpo, liquidado por um ótimo estrategista, não apresentava sinais de agressão ou violência. Assim, Sherlock deduziu que o homem foi envenenado por um cocheiro, por motivos de vingança. Com a prosa magnífica de Doyle, fora empregado elementos que desviassem nossa atenção, para deixar o brilhante detetive trabalhasse.
    Depois da prisão imediata de Jefferson Hope, assassino, foi narrada uma história do motivos do feito, mas nada que retirasse a culpa de cima dele. A bela descrição foi muito bem elaborada, Doyle deve ter trabalhado muito nisso, imaginando-a dos pés á cabeça, contando que Jefferson Hope habitava cidade afastada em Utah, que vivia um romance com uma jovem. A mesma e ele, tinham planejado de fugir, junto á seu pai, quando, depois da caça, já na fuga, voltara e não vira ninguém. Logo após, via sua amada casando-se forçadamente com seu inimigo, que possuía um cargo de alta importância no governo daquela província. Seu mais novo arque-inimigo, foge para a Europa quando considera matá-lo, Jefferson estava certo segui-los até o inferno se fosse preciso, para obter sua devida vingança. Contudo, não tinha dinheiro para ficar migrando assim tão radicalmente, quando finalmente conseguiu ir ao país que seus malfeitores estavam, os mesmos sempre imigravam novamente. E foi assim até que finalmente os pegou em Londres, usando métodos para distrair a atenção da polícia, escrevendo "Rache" com sangue no papel de parede do cômodo em que houve o assassinato. Ligando os pontos, Holmes conseguiu decifrá-lo e, finalmente, prendê-lo.
    É claro que a obra espetaculosa de Arthur Conan Doyle se estende e apura muito mais detalhes do que os que descrevi aqui, que são rasos. Se você quiser começar a ler, preciso te avisar algo: se incline para este livro somente se você quiser ficar extremamente viciado, devoto á ele, pois é altamente viciante.
   
     Evidentemente, a minha grande inspiração para escrever os contos de minha própria autoria aqui no blog, foi a obra britânica Sherlock Holmes. Que, rapidamente, conseguiu me fisgar para as entranhas de seu fascínio com muita facilidade. 

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