by Guilherme Buesso

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Vivendo em função do trabalho

     Olá, leitores. Hoje, vim discutir e escrever um sentimento que me vem alastrando nas últimas semanas: a vida em função do trabalho. O que ocupa a maior parte do nosso tempo, o que faz que o mesmo se esvaia por nossas mãos, escorrendo sem limites, Muitas pessoas se vêem em pé desta situação. 
     Desde que nascemos, somos programados e é esperado de nós um certo padrão. Este padrão é que sejamos trabalhadores, vivamos em função do trabalho e dinheiro, o que é errado. Somos um bando de máquinas acordadas, pré-programadas a serem o que na verdade não são. O dinheiro é o que move o mundo, e é possível o conseguir através de trabalho. Sigamos esta linha de pensamento: todos querem que você estude muito, para assim, ganhar dinheiro com sua sobra de inteligência, com dinheiro, se pode comprar carros e casas luxuosos e de maior valor. Resumindo: vivemos numa eterna guerra por status. Porém, há profissões em que se estuda muito, e ganha-se pouco, desvalorizando o trabalho. Isso ocorre com os professores e jornalistas, eles estudam, fazem pós-graduação e etc., para então serem desvalorizados, considerando que trabalham demais. No caso dos jornalistas, não há um horário em que se pode apontar certeza, pois sempre há notícias a serem escritas. Já que tocamos no assunto de jornalismo e suas desgraças, confiram o blog da Duda Rangel, "Desilusões Perdidas"; que retrata a vida de um jornalista de forma bem pessimista e desgraceira. Porém, não desanimei, jornalismo realmente tem seu fascínio. Além de não podermos negar a existência de falhas em quaisquer profissões. Confira o blog clicando aqui.  
     Preste atenção, quando que, nesta semana, você parou um minuto sequer para fitar o céu ou o pôr do sol? Quando você não ficou preocupado com horários? Estamos engajados nesse ciclo de "tempo é dinheiro", o que representa o regime capitalista. Nós nos dedicamos tanto a ter status e dinheiro, que nem vemos o tempo passar. Mesmo eu que sou estudante do Ensino Médio, não percebo o tempo passar, com tantos cursos também para acrescentar no currículo, exatamente em função do futuro trabalhador que deverei ser. Estamos vivendo de maneira vil e calculista, sem conhecer pessoas novas, lugares novos, a maneira estulta de tratar outras coisas que não sejam o habitual, está nos afastando da realidade. 
    Os patrões devem repensar os valores humanos de seus funcionários, pois trabalhar 12 horas por dia e só chegar em casa para deitar-se, é demais, Apenas vamos para casa para nos preparar para o dia seguinte. 
     Os tempos modernos facilitam nossa vida com tecnologia, mas os problemas do homem contemporâneo ainda influencia no nosso dia a dia, e nos valores éticos e morais dos trabalhadores. 

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