by Guilherme Buesso

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Pets; Experiências e Realidades

       Hoje, farei uma perspectiva diferente da temática do blog. Tenho muitas ideias quando se trata na futura manchete que há de ser publicada no blog. Busco umas que mais favoreçam meu público, como mangás, filmes, HQs, séries e livros. Mas sem adentrar nestes assuntos, resolvi abordar um tema pouco irrelevante ao universo Geek e Nerd. Um tema sobre nossos melhores amigos peludos, orelhudos, compridos, baixinhos, e, dependendo do caso, enormes.
       Esta preocupação com a atenção quanto aos nossos melhores amigos, vem me sugando a mente. Me preocupo se dou atenção o suficiente pra ele, se ele realmente consegue sentir meu afeto constante. Me preocupo, também, em ficar triste na frente dele, porque certa vez, vi que os cães absorvem os sentimentos de seus donos. Não quero que meu salsicha fique triste por motivos fúteis que nem ele entende ou sabe a causa.
       Muitas pessoas se perguntam "qual é o sentido da vida?", ou o porque de nascermos. Bem, eu não carrego muito afeto religioso em mim. Para mim, é tudo uma teoria, assim como o Big Bang. Ninguém sabe a realidade, ninguém estava presente no ocorrido. Eu digo isto para pessoas, mas elas insistem em dizer que: "temos que ter algo pelo qual acreditar". Não há justificativa perfeita, concreta e completa. Mas, na minha mente, nós humanos somos os seres mais incapacitados e, digamos, "burros" do universo. Ninguém nasce sabendo á andar ou se comunicar, enquanto outras espécies não precisam de cuidados maternos ou paternos meses depois de que nascem. Não nos desenvolvemos tão rápido, mas um dia chegamos lá. Voltando ao propósito vital e estas coisas, uma vez li que os cachorros se põe á falecer rápido pois já nascem sabendo á amar, conservar coisas. Isto realmente mexeu comigo, porque é absoluto e exato, possa ser verdade. Os humanos demoram longos e monótonos anos para desenvolverem, e ainda não é completo. Depois que aprendem, mentem, matam, desmatam, destroem e fazem coisas destrutivas que só vão á destruir nossa estrutura. Depois que perdem, renovam seu valor para si.
       Os animais, cães e gatos etc, tem um poder excepcional e invejável de contagiar pessoas, seu carisma e sua natureza atrapalhada, ou até mesmo organizada, sempre nos deixam surpresos. Todos temos um, seja qual espécie for, um pequeno carismático. No meu caso, eu tenho um Teckel Daschund chamado Peter. Me divirto com ele. Posso sentir o carinho que ele pode passar, sua energia positiva que, muitas vezes, não conseguimos transmitir. O Capitão Peter (como apelidei ele), sempre me alegra quando estou em fases ruins ou em dias ruins. Sem mencionar que é um ótimo aquecedor de pernas no frio.
       Eu e Peter somos -e seremos- eternos apaixonados mutuamente. Eu fico realmente mal quando saio de perto dele, principalmente quando vou visitar meus pais em outra cidade. Quando chego em casa, só falta ele voar de tanta alegria. E é uma alegria afetiva, amorosa que ele transmite, dá pra sentir perfeitamente. Há relatos da minha avó que, quando vou pra outra cidade, ele passa os dias inteiros que estou fora, dormindo. Não come, não brinca não faz nada, só dorme. É realmente abalável quando escuto isso ao telefone, me dá vontade de voltar e apenas abraçá-lo pelo resto do dia. Imagine nas férias. Por um lado as férias são ótimas, dormir até tarde, ficar acordado até tarde mas, por outro lado, eu tenho de ir visitar meus pais. E isto é incômodo só de pensar que ficarei longe dele. Eu não me importo somente com o que ele sente, também me importo se ele sente frio, fome e sede, ou vontade de dar uma passeada. Afinal, ele também é como nós.
      Eu brinco, postando imagens no Facebook, que ele é bacharel em física, comanda um exército de gatos da mafia mexicana mas que falam italiano. Eu acho que já deu pra passar uma mensagem relativamente positiva do que é ter um cão, um animal de estimação. Peter é parte da minha vida, parte de mim. Somos um só por um todo. Hoje, posso declarar que eu sou realmente apaixonado por ele.
     Já tive outras experiências com animais de estimação. Como os meus porquinhos-da-índia, que por sua vez, morreram rápido. Foi algo rápido mas sentimental para mim. Eu ganhei duas, dividi com meu primo Matheus, ele tinha uma e eu tinha outra, moravam na mesma gaiola. Declaravam ser irmãs, mas quando uma morreu, a outra morreu em seguida. Que companheirismo! Eu tinha lido sobre também, que devem ser adquiridos em pares. Sem mencionar que uma fazia um barulho estranhamente suspeito quando ouvia barulho de sacolas. Acho que ela poderia prever que era a ração sendo aberta.
     A mensagem que espero ter passado é: animais são parte de nós, querendo ou não. Aliás, somos animais também. Animais racionais. Por isso, devemos amar uns aos outros mutuamente enquanto mantivermos, é claro, nosso amor por animais irracionais.
     E você, já adquiriu seu pet? Se já tem um, já disse que o amava hoje?

                                                                               Guilherme H. N. Buesso

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